O que é o ASES?
O ASES (Apoio Aéreo em Situações Especiais) é uma rede de voluntários sem fins lucrativos, que possibilita transporte aéreo voluntário e gratuito de passageiros envolvidos em tratamento médico longe de casa. Usamos aeronaves particulares, corporativas e até de transporte público para levar passageiros que encontram tratamento adequado nos centros de excelência em saúde distantes de seus domicílios. Assim, buscamos dar asas ao amor, colaborando para encurtar a distância entre o lar e a esperança.
Missão
Prestar apoio aéreo gratuito e voluntário a quem precisa de tratamento médico longe de casa. Fazemos isso principalmente utilizando a aviação geral - aeronaves de pequeno e médio porte operadas por nossos voluntários. Mas não só aeronaves particulares são utilizadas. Aviões de corporações, ou voos comerciais também levam nossos passageiros, por conta da distância e tempo de voo. Quando o transporte aéreo em aeronaves não é viável após confirmarmos um Acionamento, compensamos os passageiros com transporte rodoviário, pelos ASES do Asfalto ou por ressarcimento.
Visão
Ser uma rede de voluntários sem fins lucrativos, referência em apoio aéreo humanitário. Ser reconhecida pelas áreas da aviação e saúde pela excelência e grande capacidade em ajudar passageiros em situações especiais a fazerem seus tratamentos longe de casa, salvando vidas, cuidando e reduzindo a dor do paciente e familiares. E sermos a menor distância entre o Lar e a Esperança.
Valores
- Ética
- Propósito
- Voluntariado
- Solidariedade
- Transparência
- Excelência Operacional
- Cuidado com familiares e passageiros
- Conformidade com Orientações, Leis e Regulamentos das Autoridades de Saúde e Aeronáutica
História do Ases
Dia 08 de Outubro de 2004, o primeiro voo acionado do Ases
João Álvaro Brandão de Andrade Madruga, piloto privado, juntamente com outros pilotos (Carlos Recena - Caco, Marcelo ‘Baiano’ e Rudolf Fonseca), durante a faculdade de ciências aeronáuticas, observou que muitos voos privados eram feitos e, inúmeras vezes, havia lugares vagos. Uma pesquisa foi feita junto ao Instituo do Câncer Infantil e Hospital de Clínicas de Porto Alegre e 5 crianças que estavam fazendo tratamento longe de suas casas foram escolhidas. Uma delas foi a Hanna. Hanna estava a mais de 8 horas de carro da sua casa, em Três Passos/RS. O Dr. Galvão, médico junto ao Instituto do Câncer Infantil, confirmou que a paciente estava apta para voar. Um proprietário de avião foi contatado pelo Presidente da Confederação dos Aeroclubes do Rio Grande do Sul. E uma ‘vaquinha’ entre alunos e professores da PUC-RS se seguiu, de modo a ajudar no abastecimento da aeronave. Nasciam ali as primeiras Gotinhas de Amor para os acionamentos do ASES. Houve uma grande comoção e mídias foram mobilizadas para cobrirem o briefing na noite anterior, o embarque no Aeroclube do Rio Grande do Sul e a chegada no campo de pouso do destino. Ao chegar, Hanna foi muito bem recebida pelos amigos e prefeitura da cidade. No final daquele ano de 2004 a Hanna nos deixou, com seu sorriso que até hoje nos inspira a voarmos “mais alto e além”... Ad astra et Ultra